Sobre o tema que o nosso amigo e correligionário Ben-Hur tão bem escreve, aqui vai o que eu escrevi na crónica do Senador, no jornal "A Bola" de hoje:
O campeonato do bom nome
Graças à campanha de intoxicação que tem origem naqueles que não toleram a hegemonia de um clube da “província”, há já quem, nada percebendo de futebol, duvide que o FC Porto de Mourinho tivesse sido capaz de, sem favores, empatar com o Beira-Mar.
Terá sido para satisfazer a insaciada “sede de justiça” dessa opinião pública que a Comissão Disciplinar da Liga escolheu esta altura (e esta acusação) para por um ponto final no caso? E fê-lo apesar de nada estar provado em Tribunal, ou por temer que lá nada seja provado? Certo é que, com a vantagem pontual de que dispõe, o FC Porto pode aceitar a pena inócua. Evita, assim, assim, arrastar o caso para a próxima época, em que a eventual subtracção de seis pontos pode ter consequências graves no plano desportivo. Compreendo por isso que haja quem prefira este compromisso, optando por não contestar a nota de culpa como forma de colocar uma pedra no assunto. Reconheço que a forma como a acusação pública e a justiça têm actuado lhes suscite legítimas dúvidas sobre a possibilidade de o FC Porto ainda vir a ser julgado de forma justa, quando até já parece ter sido condenado pela opinião pública. Mas, o bem supremo e inalienável que está em causa é o bom nome, o maior património de qualquer instituição. O que está em jogo é a reputação e a imagem do clube e dos seus dirigentes mas que diz respeito, também, aos sócios e adeptos.
É isso que, contra ventos e marés, urge preservar. Por isso, e por muito que desconfie da parcialidade de quem julga, ainda que o aproveitamento da incrível testemunha-chave me indigne, mesmo sabendo que o FC Porto foi escolhido a dedo e que outros casos como o “Estorilgate” nunca incomodarão ninguém, desejando que todo este ruído de fundo acabe por uma vez, exijo ainda assim que ele seja litigado e levado até às últimas consequências.
Se assim não for, e por muito que invoque que o fez por razões tácticas, o FC Porto admitirá que havia fundamento nas acusações, o que contraria a inocência que o presidente sempre protestou e que os adeptos nunca questionaram.
Invocar que “os outros nem sequer foram acusados” é o pior dos argumentos. A verdade é que ainda hoje, e cinquenta anos depois, nos lembramos das lendárias calabotices do antigo sistema, que favoreciam esses outros e condenaram o FC Porto a uma longa travessia do deserto. Seria inaceitável que deixássemos que sobre o nosso clube, o nosso presidente e as nossas gloriosas vitórias, recaísse um tal manto de indelével suspeição.
Graças à campanha de intoxicação que tem origem naqueles que não toleram a hegemonia de um clube da “província”, há já quem, nada percebendo de futebol, duvide que o FC Porto de Mourinho tivesse sido capaz de, sem favores, empatar com o Beira-Mar.
Terá sido para satisfazer a insaciada “sede de justiça” dessa opinião pública que a Comissão Disciplinar da Liga escolheu esta altura (e esta acusação) para por um ponto final no caso? E fê-lo apesar de nada estar provado em Tribunal, ou por temer que lá nada seja provado? Certo é que, com a vantagem pontual de que dispõe, o FC Porto pode aceitar a pena inócua. Evita, assim, assim, arrastar o caso para a próxima época, em que a eventual subtracção de seis pontos pode ter consequências graves no plano desportivo. Compreendo por isso que haja quem prefira este compromisso, optando por não contestar a nota de culpa como forma de colocar uma pedra no assunto. Reconheço que a forma como a acusação pública e a justiça têm actuado lhes suscite legítimas dúvidas sobre a possibilidade de o FC Porto ainda vir a ser julgado de forma justa, quando até já parece ter sido condenado pela opinião pública. Mas, o bem supremo e inalienável que está em causa é o bom nome, o maior património de qualquer instituição. O que está em jogo é a reputação e a imagem do clube e dos seus dirigentes mas que diz respeito, também, aos sócios e adeptos.
É isso que, contra ventos e marés, urge preservar. Por isso, e por muito que desconfie da parcialidade de quem julga, ainda que o aproveitamento da incrível testemunha-chave me indigne, mesmo sabendo que o FC Porto foi escolhido a dedo e que outros casos como o “Estorilgate” nunca incomodarão ninguém, desejando que todo este ruído de fundo acabe por uma vez, exijo ainda assim que ele seja litigado e levado até às últimas consequências.
Se assim não for, e por muito que invoque que o fez por razões tácticas, o FC Porto admitirá que havia fundamento nas acusações, o que contraria a inocência que o presidente sempre protestou e que os adeptos nunca questionaram.
Invocar que “os outros nem sequer foram acusados” é o pior dos argumentos. A verdade é que ainda hoje, e cinquenta anos depois, nos lembramos das lendárias calabotices do antigo sistema, que favoreciam esses outros e condenaram o FC Porto a uma longa travessia do deserto. Seria inaceitável que deixássemos que sobre o nosso clube, o nosso presidente e as nossas gloriosas vitórias, recaísse um tal manto de indelével suspeição.
Espero que no Porto, em Cabo Verde e em todo o Mundo, a noite acabe em festa rija pelo nosso TRIII !
1 comentário:
very good blog, congratulations
regard from Catalonia Spain
thank you
Enviar um comentário