Há pois é.
É isso que faz do futebol o desporto rei. E mais rei é, quando temos equipas a dar alegrias aos adeptos como o porto tem feito nos últimos tempos.
Ganhar um campeonato, a 5 jornadas do fim, com quase 20 pontos de vantagem sobre o segundo «colocado» é obra. E não venham com a desculpa de que o futebol português é pobre e fraco. Essa desculpa já não cola. O Porto, mesmo pertencendo a um futebol menos vistoso da Europa, ganhou a Taça UEFA e a Liga dos Campeões, em dois anos de ouro, derrubando os colossos que passaram pela frente. Quem não se lembra do Milan-Porto? Quem não se lembra do Real Madrid-Porto? Quem não se lembra do Manchester-Porto? Quem não se lembra do Porto-Lázio? Certo é que estamos a falar dos tempos de Mourinho, mas também estamos a falar, se bem se recordam dos tempos de Fergusson, Mancini, Capelo e companhia. E em 2008 estamos a falar do tempo de Jesualdo. Não que tenha sido um treinador extraordinário, não que tivesse cometido nenhum brilharete, mas, e inquestionavelmente, porque vem cumprindo e batendo recordes. É certo que ficaria mais bonito se ontem tivéssemos assistido um BarcelonaxPorto, ao invés de um BarcelonaxSchalke. Mas o futebol é mesmo assim, hoje és tu, amanhã serei eu. E para que nesse amanhã sejamos nós, precisamos que nesta recta final, do campeonato e da taça, o nosso porto tenha forças para combater os laxismos, normais, para quem já se sente campeão e, mais importante, que os dirigentes saibam distinguir o importante do acessório, ao ponto de saberem conservar a equipa. É preciso ter destreza suficiente para perceber que é vital conservar jogadores chaves como Assunção, Lucho, Quaresma, Lizandro, Bozingua e Bruno Alves. Só assim poderemos ter um fio de jogo de campeão na época que se avizinha.
Campeões, ou melhor TriCampeões, mas ainda com a Taça pela frente, alguns recordes para bater e acima de tudo o prestígio de campeões para manter. Não pensem os próximos adversários que podem vir a garantir a Europa ou a manutenção, à custa da generosidade dos imbictos.
Abraços Portistas
Abel Cardoso
quinta-feira, 10 de abril de 2008
TriCampeão e a preparar a próxima época
sexta-feira, 4 de abril de 2008
A minha cronica na Bola
Graças à campanha de intoxicação que tem origem naqueles que não toleram a hegemonia de um clube da “província”, há já quem, nada percebendo de futebol, duvide que o FC Porto de Mourinho tivesse sido capaz de, sem favores, empatar com o Beira-Mar.
Terá sido para satisfazer a insaciada “sede de justiça” dessa opinião pública que a Comissão Disciplinar da Liga escolheu esta altura (e esta acusação) para por um ponto final no caso? E fê-lo apesar de nada estar provado em Tribunal, ou por temer que lá nada seja provado? Certo é que, com a vantagem pontual de que dispõe, o FC Porto pode aceitar a pena inócua. Evita, assim, assim, arrastar o caso para a próxima época, em que a eventual subtracção de seis pontos pode ter consequências graves no plano desportivo. Compreendo por isso que haja quem prefira este compromisso, optando por não contestar a nota de culpa como forma de colocar uma pedra no assunto. Reconheço que a forma como a acusação pública e a justiça têm actuado lhes suscite legítimas dúvidas sobre a possibilidade de o FC Porto ainda vir a ser julgado de forma justa, quando até já parece ter sido condenado pela opinião pública. Mas, o bem supremo e inalienável que está em causa é o bom nome, o maior património de qualquer instituição. O que está em jogo é a reputação e a imagem do clube e dos seus dirigentes mas que diz respeito, também, aos sócios e adeptos.
É isso que, contra ventos e marés, urge preservar. Por isso, e por muito que desconfie da parcialidade de quem julga, ainda que o aproveitamento da incrível testemunha-chave me indigne, mesmo sabendo que o FC Porto foi escolhido a dedo e que outros casos como o “Estorilgate” nunca incomodarão ninguém, desejando que todo este ruído de fundo acabe por uma vez, exijo ainda assim que ele seja litigado e levado até às últimas consequências.
Se assim não for, e por muito que invoque que o fez por razões tácticas, o FC Porto admitirá que havia fundamento nas acusações, o que contraria a inocência que o presidente sempre protestou e que os adeptos nunca questionaram.
Invocar que “os outros nem sequer foram acusados” é o pior dos argumentos. A verdade é que ainda hoje, e cinquenta anos depois, nos lembramos das lendárias calabotices do antigo sistema, que favoreciam esses outros e condenaram o FC Porto a uma longa travessia do deserto. Seria inaceitável que deixássemos que sobre o nosso clube, o nosso presidente e as nossas gloriosas vitórias, recaísse um tal manto de indelével suspeição.
O FUTEBOL PORTUGUÊS E A DEMOCRACIA
Durante longos e intermináveis anos assistimos, com tranquilidade e, acima de tudo, com muita humilde, o domínio de um clube, o Sport Lisboa e Benfica, em relação aos restantes, ganhando quase tudo, construindo um património invejável e adquirindo um “status quo”, de intocabilidade.
Se é verdade que o durante muitos anos o Benfica foi a melhor equipa portuguesa, também é verdade que muitas vitórias foram à custa de um regime ditatorial e que favorecia a equipa da capital, porque assim teria nas mãos a equipa que mais massa cativava e chegou-se a confundir, vastas vezes, o que era o Benfica e o que era o país.
Que ninguém faça de desentendido porque está escrito em jornais a forma como o Futebol Clube do PORTO foi campeão em 1958, em que o jogo do Benfica prolongou-se quase 15 minutos para além dos 90, com o objectivo único de se ajeitar um golo que era suficiente para o clube de Lisboa arrecadar o título e mais recentemente, em 2003/04, foi evidente, a roubalheira para que o Benfica fosse campeão. Ainda me lembro das pressões sobre o Estoril Praia para mudar o local de jogo, as constantes ameaças de José Veiga ao seu treinador, as escutas que comprometem Luis Filipe Vieira e José Veiga, escolhendo o árbitro João ferreira para dirigir o Benfica x Belenenses e ainda a escandalosa grande penalidade sobre Karradas.
Mas tudo isso para Portugal não é corrupção. Corrupção é sim, o PORTO GANHAR, GANHAR SEMPRE, SUBJUGAR LISBOA e pôr em causa a supremacia do clube dos poderosos.
Que todos tenham consciência de que o Porto é acusado de corromper um árbitro, num jogo com campeonato ganho, diga-se, mais de 10 pontos sobre o 2º classificado e noutro em que empatou em casa com o Beira Mar. Ambos clubes que numa situação normal seriam goleados pela máquina portista.
Mas nós portistas habituamos a sofrer, aliás não é por acaso que adoramos este CLUBE e cremos que, mesmo subtraindo 16 pontos, igualando as coisas, ainda seríamos CAMPEÕES porque temos a MELHOR EQUIPA PORTUGUESA DOS ÚLTIMOS 30 ANOS.
Chegou o 25 de Abril e o clube não soube adaptar-se à democracia e, por conseguinte, a única forma de faze-la regressar á ribalta é aniquilando o Porto e seus dirigentes e/ou desculpar-se na corrupção, contando com a preciosa colaboração da justiça portuguesa que é lenta e preguiçosa como o benfica.
Conto convosco para a festa o TRI, amanhã nas ruas da capital.
Ben-Hur Andrade, eternamente FCP
O Trí.
Pois é.
Pode ser já amanhã (2008-04-05).
A comemoração de mais um campeonato, com ou sem 6 pontos «há até quem diga que podem retirar 16 pontos ao porto. Assim, ao menos o campeonato seria mais competitivo e daria mais pica! Diz esse portista nato».
Invariávelmente, o nosso "Fêquêpê", vem batendo, contra tudo e todos, os recorde que todos desejamos. Este ano, esperamos bater mais alguns, e de preferência com a dobradinha pelo meio.
As atenções voltam para a Taça de Portugal e para a preparãção da próxima época.
Vamos todos apoiar o nosso Dragão no jogo com o Estreça e torcer para que a sonda ganhadora continue pelos jogos que faltam.
BIBA O POERTO CARAGOOOO!!!
terça-feira, 1 de abril de 2008
Conhece realmente o seu clube???
Boa descoberta.