El Oporto, un campeón a precio de saldo
26 de mayo del 2004, estadio Gelsenkirchen. El Oporto de José Mourinho completa la gesta y se proclama campeón de Europa tras ganar 3-0 al Mónaco. Siete años después, los 'Dragones' recuperan su sitio en el continente alzando la Europa League al vencer por la mínima al Braga. La transición de un éxito al otro es un ejemplo único en el fútbol de gestión económica y deportiva que conviene analizar con detenimiento.
Siete años, siete temporadas en las que el club portugués siempre ha arrojado un notable superávit tras el mercado de fichajes. Ficha barato y vende caro. Se abraza al mercado sudamericano, descubre talentos, jugadores emergentes, les da confianza y minutos y, algunos años después, vende a un precio tres o cuatro veces mayor del importe desembolsado en su momento en la compra.
Los ejemplos son numerosos. Las negociaciones, de matrícula de honor. Por citar algunos, Pepe llegó del Marítimo por 2 millones de euros y, tres temporadas después, se fue al Real Madrid por 30 millones. Similar es el caso de Anderson, por el que se pagaron 5 millones al Gremio. Tres años más tarde, se fue al Manchester United y el Oporto nutrió sus arcas con 31 'kilos'. Y así podíamo seguir hablando de Deco, Maniche, Diego, Lucho González, Lisandro López, Meireles...
Ahorro con buenos resultados
Para que se hagan una idea, en esas siete temporadas el Oporto presente unos beneficios de 196 millones de euros. Lo mismo que otros equipos se gastan en una sola temporada o el doble de lo que algunos pagan por un único futbolista. ¿Y los resultados? pues resulta que esa política que los más escépticos pueden calificar de austera se ha traducido en títulos. Cinco campeonatos de Liga, cuatro Copas de Portugal, cuatro Supercopas de Portugal y una Europa League desde entonces.
El criterio y la eficiencia de sus ojeadores, la habilidad a la hora de negociar un traspaso y la responsabilidad otorgada a determinados jugadores pese a su juventud son las claves de este Oporto. Sin entrar en demasiados números, basta decir que el once que los 'Dragones' presentaron en la final de la Europa League en Dublín le costó al club alrededor de 40 millones de euros. Aquí, el detalle:
Helton (1,5 millones) / Sapunaru (2,5 millones), Otamendi (4 millones), Rolando (950.000 euros), Álvaro Pereira (4,5 millones) / Guarín (1 millón), Moutinho (10 millones), Fernando (720.000 euros) / Hulk (5,5 millones), Falcao (5,5 millones), Varela (libre).
La pregunta, ahora, es por cuánto dinero saldrán del equipo luso aquellos que busquen una nueva aventura o los afortunados que reciban la llamada millonaria de los grandes equipos europeos. Mientras, el Oporto seguirá con su filosofía conservadora. En tiempos de crisis, es lo lógico.
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sexta-feira, 27 de maio de 2011
EJEMPLO DE GESTIÓN ECONÓMICA Y DEPORTIVA
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Taça Latrina???
FIFA ignora Taça Latina, FC Porto é mesmo o clube português com mais títulos
O departamento que gere as bases de dados da FIFA esclareceu à agência Lusa que a Taça Latina de futebol, que o Benfica conquistou em 1950, "não merece o reconhecimento oficial" do organismo.
O mesmo departamento explicou à Lusa que as leis do jogo em vigor na altura "não eram aplicadas nessa competição", pelo que a FIFA "nunca se referiu aos vencedores da Taça Latina em quaisquer das suas publicações".
Desta forma, a Taça Latina não deve figurar na lista de troféus internacionais oficiais conquistados pelo Benfica, pelo que o FC Porto passou mesmo a ser o clube português com mais títulos desde o último domingo, quando conquistou a 16.ª Taça de Portugal da sua história, somando um total de 69, contra 68 do Benfica.
Com o triunfo por 6-2 sobre o Vitória de Guimarães, o FC Porto somou o 69.º título, mais um do que o total do Benfica, que esta temporada só ganhou a Taça da Liga, enquanto os "dragões" conquistaram campeonato, Taça, Supertaça e Liga Europa.
O FC Porto pode dilatar a vantagem para o Benfica já no início da próxima época, pois terá logo no arranque da temporada dois troféus para disputar: a Supertaça de Portugal, novamente diante o Guimarães, e a Supertaça Europeia, contra FC Barcelona ou Manchester United, que disputam no sábado a final da Liga dos Campeões.
Este departamento da FIFA acrescentou que a Taça Intercontinental, ganha pelo FC Porto em 1987 e em 2004 (última edição) é reconhecida oficialmente pela FIFA "desde a sua criação", em 1960, mesmo quando passou a chamar-se Taça Toyota, a partir de 1980.
No entanto, só a partir de 2005, ano em que a FIFA começou a organizar o Mundial de Clubes, é que passou a ser consagrado pelo organismo o clube campeão do Mundo.
O FC Porto é identificado pela FIFA como vencedor da Taça Toyota, até 2004 disputada apenas entre o campeão europeu e o sul-americano.
Fonte: http://www.ojogo.pt/Directo/NoticiaHora_FCPorto_futfcpmaisititulosqueslb_250511_362834.asp
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Historia FCP nas competições europeias
Ano de fundação: 1893
Alcunha: Dragões
Palmarés nas competições da UEFA (finalistas entre parêntesis)
• Taça dos Clubes Campeões Europeus: 1987, 2004
• Taça UEFA: 2003
• Taça dos Clubes Vencedores de Taças: (1984)
• SuperTaça Europeia: 1987; (2003), (2004)
Palmarés nas competições nacionais (triunfo mais recente entre parêntesis)
• Campeonato: 24 (2009)
• Taça de Portugal: 15 (2010)
História
• Apesar de ter sido fundado em 1893 como clube "dedicado à prática do excêntrico jogo inglês do futebol", o FC Porto apenas efectuou o seu primeiro jogo oficial em 1906, quando começou a sua longa rivalidade com o vizinho Boavista FC. Os portistas foram, no entanto, pioneiros ao vencerem, em 1922, o primeiro Campeonato de Portugal, uma antecessora da actual Taça de Portugal e o primeiro campeonato, em 1934/35.
• O FC Porto mudou-se para o Estádio das Antas em 1952 e seguiram-se mais títulos nessa década, mas passaram por uma fase menos positiva nos anos 60. Foi só após José Maria Pedroto ter passado a dirigir a equipa que o FC Porto voltou a ser uma formação ganhadora, com o antigo jogador a levar o conjunto à conquista de dois campeonatos consecutivos, em 1977/78 e 1978/79.
• Liderados pelo goleador Fernando Gomes, os "dragões" chegaram à final da Taça dos Clubes Vencedores de Taças de 1983/84, que perderam para a Juventus. Os portistas, entretanto cada vez mais dominantes no panorama nacional, viriam a conquistar a Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1986/87, ao surpreenderem o favorito FC Bayern München na final realizada em Viena.
• Os anos 90 trouxeram mais conquistas, com o clube a sagrar-se campeão português em oito dos dez anos dessa década, cinco dos quais consecutivos, antes de um período de menor sucesso, na viragem do milénio. O panorama mudou com a chegada de José Mourinho, então com 39 anos, que levou o clube às impressionantes vitórias na Taça UEFA de 2002/03 e na UEFA Champions League na época seguinte, para além de mais duas Ligas portuguesas e uma Taça de Portugal.
• A sucessão de Mourinho, que saiu para o Chelsea FC após a conquista da UEFA Champions League, foi atribulada e trouxe tempos complicados para o FC Porto, que teve quatro treinadores no espaço de dois anos. Luigi Del Neri, Víctor Fernández e José Couceiro (todos na mesma época) antecederam ao holandês Co Adriaanse, que levou os "dragões" à vitória na Liga e na Taça de Portugal em 2005/06, devolvendo o clube aos sucessos, continuados por Jesualdo Ferreira, que conquistou três campeonatos consecutivos.
Recordes
Mais jogos para o campeonato: João Pinto (407)
Mais golos: Fernando Gomes (288)
Vitória mais dilatada: 15-1 v SC Sanjoanense (Taça de Portugal, 1942/43)
Derrota mais pesada: 12-2 v SL Benfica (Primeira Divisão, 7 de Fevereiro de 1943)
* Última actualização a 12 de Julho de 2010
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Faltam 2
Faltam 2 jogos para ser batido mais um record. O do campeonato sem derrotas.
E a vantagem para o segundo já vai em 21 pontos, a maior desde que foi instaurada a vitória a 3 pontos.
Próxima meta: Liga Europa.